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24/03/2021
Vereadora Michelly busca solução para trabalhadores do Lixão de Cuiabá
Da assessoria
A vereadora Michelly Alencar (DEM) está atuando na busca por melhores condições de trabalho aos catadores que atuam no aterro sanitário de Cuiabá. Como proposta imediata, ela pede equipamentos de proteção, instalação de banheiros e refeitório no local.

Nesta terça-feira (23.03) a parlamentar se reuniu de forma online com o Ministério Público do Estado (MPE), Defensoria Pública, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), UFMT e representantes dos catadores para tratar sobre o tema.

A Prefeitura de Cuiabá descumpre um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que prevê a implantação de coleta seletiva, destinação adequada dos resíduos sólidos e a inclusão dos catadores neste processo com a realização de cursos de capacitação. Esse documento foi assinado há 12 anos e nada saiu do papel.

Conforme Paulo Modesto Filho, professor doutor da UFMT especialista em gestão dos resíduos sólidos, Cuiabá é a única capital do Brasil que não possui um aterro sanitário. O atual pode ser considerado apenas um lixão por não ter tratamento adequado para os resíduos lá despejados. Mato Grosso produz cerca de 2.800 toneladas de lixo por dia, sendo 1.800 toneladas somente na região metropolitana de Cuiabá.

A prefeitura de Cuiabá fez a concessão da administração do aterro ao valor de R$ 14 milhões por ano. Membro do Movimento Nacional dos Catadores, Thiago da Silva, diz que a grande ameaça agora aos trabalhadores é o risco de não poderem mais entrar no lixão.

“Tem uma empresa privada agora e estamos ameaçados e não poder mais trabalhar. A gente tá ali por que precisa, é a única opção que temos. Estamos tentando chamar a atenção do município para isso. Como fica a nossa situação? Queremos retomar essa conversa, queremos saber sobre o curso de capacitação e sobre como vai ficar a nossa situação”, disse Thiago.

A vereadora Michelly Alencar afirmou que vai propor um auxílio emergencial para os catadores, pois eles também estão sofrendo os impactos econômicos da pandemia. Conforme a parlamentar, muitos ficaram doentes e perderam renda. “O cenário ideal é a implantação de fato de um aterro sanitário e uma gestão dos resíduos sólidos de forma inclusiva com esses trabalhadores. Mas hoje eles precisam de ajuda e segurança para trabalhar”, explicou a vereadora.

O promotor de Justiça e Defesa Ambiental do MPE-MT, Carlos Eduardo Silva, irá marcar uma audiência de conciliação para resolução das medidas consideradas emergenciais para o bem-estar dos trabalhadores. Ele afirmou que a união de esforços é importante para a concretização do que foi acordado e que os gestores municipais podem responder criminalmente caso não haja avanço nas ações do TAC.

Assessoria de Comunicação Vereadora Michelly Alencar



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