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15/12/2009
Venda de rua ao Atacadão gera polêmica
A venda da rua Tufik Affi, popularmente conhecida como "Travessa do Cotovelo", à rede de supermercados Atacadão, na região no Porto, em Cuiabá, gerou polêmica na sessão desta terça (15). O projeto de lei de autoria do Executivo foi aprovado pela Câmara Municipal, em julho passado, com 17 votos e duas abstenções. Para o vereador Lúdio Cabral (PT), a proposta só foi aprovada porque os vereadores não tiveram tempo suficiente para analisar o conteúdo da matéria. "Se tivéssemos tido a oportunidade de analisá-la com cuidado, tenho certeza que o projeto não seria aprovado". O petista, juntamente com o vereador Francisco Vuolo (PR), absteve-se de votar.
No entanto, o presidente da Casa, vereador Deucimar Silva (PP), afirmou que a mensagem estava na Câmara desde março deste ano e, por isso, não há como justificar a falta de tempo para se inteirar do teor da proposta. "Esse projeto chegou na Câmara em março, mas encaminhamos de volta para a prefeitura, pois o valor que estava sendo cobrado era de R$ 350 mil. Depois, a prefeitura nos encaminhou o texto corrigido e o preço foi alterado para R$ 1,6 milhão. Todos os vereadores receberam o projeto e assinaram o recebimento", explicou.
Em defesa da atual administração, o líder do prefeito Wilson Santos, vereador Paulo Borges (PSDB), assegurou que a desafetação do imóvel ocorreu regularmente. "O município precisava de dinheiro e o terreno estava desocupado. O imóvel foi vendido para o Atacadão, uma empresa que gera emprego e renda nesta cidade". Segundo ele, as críticas quanto à venda da rua envolve questões político-partidárias, já que em Rondonópolis cinco áreas públicas foram vendidas para o governador Blairo Maggi e ao ex-prefeito Adilton Sachetti e ninguém falou nada.
Informações
 Com a finalidade de comprovar se realmente não houve falhas na negociação, Vuolo apresentou um requerimento no qual solicita à secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU), sob Edivá Alves, o montante negociado e a avaliação que a secretaria fez para chegar ao valor estipulado no leilão.
Pollyana Araújo

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