Os vereadores reclamaram na sessão desta terça (9) da insegurança na Capital que resultou no roubo e estupro de uma jovem no último domingo (7) num semáforo da Avenida Miguel Sutil. A vítima de 29 anos foi abordada por dois criminosos armados e levada para um local afastado. Totó Cezar (PRTB), por exemplo, culpou, pela falta de segurança que amedronta a sociedade, a secretaria Municipal de Infraestrutura que deixa as praças abandonadas e as ruas sem iluminação, o que facilita a prática de crimes. “A praça do Morro da Luz está um verdadeiro matagal. De que adianta o secretário levantar cedo, mas não resolver o problema”, enfatizou, numa referência a Euclides dos Santos, que comanda a pasta de Infraestrutura.
O parlamentar também criticou a ineficiência da Base Comunitária da região do bairro Três Barras, onde reside. Já o vereador Sérgio Cintra (PDT) avalia que o grande responsável pelo caos na segurança pública é o déficit de policiais nas ruas. Atitude esta que deve ser tomada pela secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública, sob Diógenes Curado. “Não adianta trocar secretário. O que o governo do Estado tem que fazer é abrir concurso público. Há um déficit de 5 mil policiais comunitários. Será que o governador não sabe que a política passa por problemas sérios de estrutura. A situação é tão grave que muitas vezes a Polícia Civil não tem combustível para rodar”, afirmou.
Por sua vez, o vereador Everton Pop (PP), crente de que a escuridão das ruas em função da falta de iluminação só contribui com os índices de violência, foi à tribuna para reafirmar o pedido que fez à secretaria de Infraestrutura. “Queremos saber qual o número de ruas iluminadas com a relação dos respectivos nomes. Não posso ouvir os aliado o líder do prefeito Wilson Santos dizer que Cuiabá é a cidade mais iluminada do país e ficar quieto”. Além disso, reforçou a ideia de que os moradores das ruas não-iluminadas não paguem a Contribuição de Iluminação Pública (CIP), descontada mensalmente da conta de luz de cada cidadão.
Pollyana Araújo