Secretaria de Comunicação

Até 22 de dezembro 160 servidores públicos do município estarão aprendendo a usar a linguagem de sinais. O curso de Libras é resultado da parceria entre a Câmara Municipal de Cuiabá, Conselho Municipal da pessoa com Deficiência, Secretaria de Assistência Social, Saúde, Educação e INSS. Hoje, às 14 horas acontecerá a aula de inauguração do curso que será dividido em quatro turmas com carga horária de 80 horas.
O evento contará com a presença do presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Deucimar Silva (PP),  Secretários da Assistência Social, Secretário de Educação, Secretario da Saúde, Coordenador do INSS, Promotor de Justiça e todos os Gerentes e Coordenadores das unidades da Secretaria da Assistência
O projeto do curso de LIBRAS foi desenvolvido pelo Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência em parceria com as Secretaria da Assistência Social, Educação, Saúde e Câmara dos Vereadores.O Curso será para todos os funcionários das unidades parceiras, com duração de 80h. Duas vezes por semana. O nome do instrutor é o Senhor Everaldo ( surdo)
De acordo com a professora e intérprete, Rose Cinara Torres da Silva, saber se comunicar por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras) é uma necessidade não só para quem, trabalha com pessoas com deficiência auditiva, como também para aqueles que prestam atendimento ao público. Cinara vai atuar no curso como interprete de Libras com o professor Everaldo Aparecido Oliveira, instrutor surdo.Os servidores estarão divididos em quatro turmas de segunda a quinta-feira no período de duas horas.
A língua de sinais foi trazida  ao Brasil pelo professor francês Hernest Huet, em 1857, quando veio  ao País, a convite de D. Pedro II, para fundar a primeira escola para meninos surdos, a Imperial Instituto de Surdos Mudos-atualmente,Instituto Nacional de educação  de Surdos (Ines)-,no Rio de Janeiro.
Cinara disse que a  partir desse período  os surdos brasileiros passaram a contar  com  uma escola especializada para sua educação e tiveram a oportunidade de criar e  posteriormente reivindicar o reconhecimento e a regulamentação  do CAS, a raiz  da língua é   francesa, mas com  o tempo foram incorporados  termos  brasileiros.
Roseli Cordeiro