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O vereador Toninho de Souza (PDT) usou a tribuna da Câmara Municipal para denunciar um suposto uso da Secretaria Municipal de Saúde sob comando de Maurélio Ribeiro para fim político-eleitoreiro. A denúncia, feita na sessão ordinária desta quinta-feira (12-08), partiu de funcionários da própria pasta ao parlamentar. Segundo Souza, o próprio secretário Maurélio Ribeiro estaria pressionando trabalhadores da saúde a votarem no ex-secretário da pasta e hoje deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB).
A ameaça seria demissão ou perseguição no local de trabalho. "Estão usando a questão da saúde pública de Cuiabá como instrumento político-eleitoreiro. O próprio secretário Maurélio Ribeiro estaria assumindo e priorizando a campanha do deputado estadual Guilherme Maluf. Isso é inadmissível, pois estão deixando as pessoas mais humildes em segundo plano. A rede já é deficitária, imagina agora com esses desmandos. É preciso o prefeito Chico Galindo tomar providências urgentes", afirmou Toninho de Souza.
O parlamentar, que é da Comissão de Saúde da Câmara, foi mais longe em suas denúncias sobre a instrumentalização da saúde pública de Cuiabá para beneficiar outra candidatura. Desta vez recai sobre o também ex-secretário de Saúde do município na gestão do ex-prefeito Wilson Santos (PSDB), candidato Aray Fonseca (PTB). Ele estaria usando o nome indevido do prefeito Chico Galindo (PTB) para também pressionar funcionários da pasta para aderir sua campanha rumo à Assembléia Legislativa. Segundo Toninho de Souza, todas as denúncias de coação serão levadas por ele ao prefeito Chico Galindo. Para o vereador de primeiro mandato, é inadmissível a saúde pública de Cuiabá estar passando por problemas de atendimentos a população e pessoas querendo tirar proveito em detrimento ao acesso das pessoas mais humildes da capital do Estado a um atendimento de qualidade.
 
"A saúde pública não só aqui em Cuiabá como em qualquer lugar deste País não pode ser politizada. O nosso sonho como homem público e cidadão é termos um atendimento isento e de dedicação das equipes de trabalho aqueles que estão no leito de uma unidade hospitalar", finalizou o parlamentar, que orientou os funcionários coagidos e cidadãos lesados a formularem denuncias ao Ministério Público do Estado (MPE).
 
 
Da assessoria