Tempo perdido em congestionamentos intermináveis, estresse, ausência de sentimento humanitário e educação para o trânsito. O fim desses transtornos estão previstos com a possível implantação do rodízio de veículos, por final de placa, na área central de Cuiabá, a partir de 2012, conforme debate lançado pelo Pastor Washinon Barbosa (PRB), antes de apresentar projeto de lei, na Câmara Municipal.
“Sem os constantes ‘engarrafamentos’, até mesmo a saúde dos motoristas vai melhorar, no médio e longo prazo. Essas são apenas algumas das vantagens”, argumenta o Pastor Washington, que considera imprescindível que seja amplamente discutida com a sociedade organizada, antes de ser apresentado projeto de lei, no Legislativo.
Para o parlamentar do PRB, Cuiabá deve ter rodízio de automóveis, como forma de reduzir o número de veículos em circulação, nas principais vias da cidade, para evitar os desagradáveis congestionamentos, principalmente nas proximidades da área central.
A proposta é reduzir em quase 40% o número de veículos circulando na área central de Cuiabá, num raio de cinco quilômetros, a partir do Centro Geodésico da América do Sul, na Praça Moreira Cabral, sede da Câmara Municipal.
Pastor Washington pretende convocar audiência pública, em fevereiro, na Câmara Municipal, para lançar o debate. “Queremos ouvir a sociedade, em especial os sindicatos de motoristas e as organizações sociais, como associações de bairros, clubes de mães e grupos de idosos, entre outros”, justifica Barbosa.
Se aprovada, a prefeitura seria a responsável pela regulamentação da proposta. O texto de autoria do vereador Pastor Washington toma como base lei que existe em São Paulo (SP), mas adequada à realidade de Cuiabá. Em alguns dos artigos deve ser modificada a alternativa do rodízio de veículos, como já ocorre em São Paulo.
Alguns permanecerão fora do rodízio, como carros de aluguel (táxi e ônibus), viaturas de urgência (ambulâncias, polícia e Bombeiros) e veículos oficiais.
Se a discussão começar em fevereiro, Pastor Washington crê ser possível que sua proposta seja votada na segunda quinzena de março ou início de abril. Washington Barbosa considera plausível o prazo de um ano para implantação do rodízio.
Ronaldo Pacheco com Adrielle Piovezan 

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