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21/02/2011
Câmara de Cuiabá e Sanecap buscam forma de financiamento para água
Com o objetivo de sanar o problema com o abastecimento de água na Capital, a Câmara Municipal deverá dar suporte para que a Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) universalize a água em Cuiabá. O presidente da Câmara Municipal, vereador Júlio Pinheiro (PTB), lidera a discussão para viabilizar os recursos necessários para assegurar os investimentos da Sanecap nos bairros com maior carência, hoje, em receber água tratada.
O projeto, que está em fase de discussão técnica e política, tem como prioridade, remodelar ramais e cavaletes na área de influência de abastecimentos das adutoras de água tratada da regiões leste e norte, para combater perdas e fraudes, que acarretam o desperdício em alguns bairros, em detrimento de outros.
Júlio Pinheiro crê que o pedido do Poder Executivo para autorização de financiamento chegue à Câmara nas próximas semanas, tão logo o projeto técnico esteja aprovado em todas as instâncias da municipalidade.
Encabeçado pelo diretor financeiro da Sanecap, ex-governador Frederico Campos, e avalizado pelo presidente, Antônio Carlos Ventura Ribeiro, o projeto contemplará 31 bairros, sendo 17 da região Leste e 14 da região Norte, e beneficiará cerca de 100 mil habitantes diretamente. As duas regiões têm atualmente 6.747 hidrômetros instalados. Seriam necessários, porém, pelo menos o dobro de medidores de água.
Para que as obras saiam do papel, os vereadores deverão aprovar a autorização de empréstimo de R$ 14.879.347, dos quais R$ R$ 8.9323.303,21 serão destinados à região leste e R$ 5.956.044,46 para a região norte.
Na região leste, abastecida pela Estação de Tratamento de Água do Tijucal (ETA-Tijucal), são distribuídos mensalmente 881.000m³ por mês, porém, o faturamento é de 177.000m³, o que significa uma perda de 79,90%, gerando um desperdício mensal de R$ 374.600.  A ideia é diminuir essa perda em pelo menos 40%, chegando a recuperar até 425.000m³ por mês.
A região norte registra a perda mensal um pouco menor do que a região leste. Lá são distribuídos 540.000m³, dos quais apenas 134.000³ são faturados, o que representa a perda de 75,18%, que com as mudanças a alterações deverá diminuir para 40%, recuperando assim  346.500m³ de água por mês.  A despesa operacional devido à perda na região representa o custo de R$ 225.000,00 ao mês.
Somadas as duas regiões, com as mudanças o aumento do faturamento poderá chegar a R$ 343.487,70, e a redução de despesas operacionais será de R$ 162.000,00, com tempo de retorno simples variando entre 19 e 24 meses.
O projeto inclui medidores e assessórios, reforma de ramais e cavaletes, instalação de quatro reservatórios na região leste, redes, caixas, bóias e ramais internos.
A previsão da conclusão das obras, após o lançamento do edital, é de um ano.
Josiane Dalmagro

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