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18/05/2011
Audiência na Câmara debate serviço público de saúde mental prestado em Cuiabá

Melhoria nas condições de trabalho, respeito com as diferenças, além da expansão do serviço público oferecido aos portadores de problemas mentais de Cuiabá é reivindicação de profissionais da área, durante audiência pública realizada na Câmara de Cuiabá, na manhã desta quarta-feira (18/05). Audiência requerida pelo vereador Lúdio Cabral, líder do PT no Legislativo, tendo as presenças dos vereadores Professor Néviton Moraes (PRTB), segundo secretário da Câmara; Pastor Washington (PRB), Misael Galvão (PR) e Chico 1000 (PR). com o objetivo marcar o Dia da Luta Antimanicomial, celebrada no dia 18 de maio de cada ano.

A coordenadora Estadual de Saúde Mental, Aurea Assis Lambert, explica que há falta vontade política para que os serviços de saúde mental sejam melhorados na Capital. “Os poucos profissionais efetivos trabalham em locais insalubres, fazendo com que os usuários sofram, as condições são precárias, falta assistência a eles”, observa ela.

Para a coordenadora, a expansão e melhoria do serviço significariam grandes avanços na saúde.

Na tribuna, Ana Elisa Limeira, presidente do Conselho Estadual de Combate às Drogas (Conem), da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Mato Grosso, propôs soluções. Dentre elas: a construção de mais Centros de Atenção Psicossocial (Caps), a constituição de uma política de atenção em saúde mental, estudos, pesquisas, avaliações e, principalmente, muita cooperação por parte do poder público.

“Temos que reduzir abusivamente o uso do álcool e das drogas, e aumentar a atenção quanto à saúde mental, muito trabalho ainda precisa ser realizado”, argumenta a presidente.

Na audiência que reuniu cerca de 100 pessoas, dentre elas, profissionais e usuários do serviço público de saúde, foram reivindicadas ainda, transporte gratuito aos usuários do serviço, manutenção das unidades, como também o aumento de efetivos. Para a representante do Fórum Intersetorial de Saúde Mental, Daniela Bezerra, a falta de vontade política é o principal fator que impede a melhoria da saúde.

“Sabemos que recursos para trabalhar a saúde mental tem e muito no Estado, o que falta mesmo é vontade política”, assegura Daniela Bezerra. “Os serviço ainda estão precários primeiramente por falta de respeito aos profissionais e usuários do serviço”, apontou a dirigente do Fórum de Saúde Mental.

Adrielle Piovezan



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