Diante de tumultos realizados na frente da Câmara Municipal e no prédio da prefeitura, nas últimas semanas, a Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá solicitou a presença da Polícia Militar para garantir a tranquilidade durante as manifestações e da sessão plenária que já estavam previstas para ocorrer durante a abertura dos trabalhos legislativos na manhã desta terça-feira (2).

Centenas de manifestantes exerceram seu direito de protestar contra a lei que cria a agência de regulamentação dos serviços de água e esgoto da Capital. Com a presença da PM não houve nenhum tumulto ou excesso que pudesse colocar em risco a segurança dos próprios manifestantes, dos vereadores, servidores e visitantes.

A Mesa Diretora da Câmara permitiu, inclusive, o ingresso às galerias de manifestantes, como líderes comunitários, servidores da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) e dirigentes estudantis, entre outros.

“O acesso interno foi limitado por uma questão de segurança, já que cada lado das galerias comporta, no máximo, 61 visitantes. O presidente da Câmara, vereador Júlio Pinheiro (PTB), lembra que o Palácio Paschoal Moreira Cabral é uma edificação antiga, construído na primeira metade da década de 60, exigindo medidas preventivas para o caso de grande fluxo de pessoas”, afirmou Júlio Pinheiro (PTB), ao explicar o motivo de nem todos terem conseguido entrar na sede do Poder Legislativo.

À Polícia Militar, Júlio Pinheiro agradeceu o empenho dos policiais, na garantia da ordem e da liberdade de expressão, na Praça Moreira Cabral e adjacências. “A Polícia Militar tem sido uma parceira valorosa da Câmara e, desta vez, não foi diferente”, resume ele.

Segundo o sub-comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, major Manoel Bulgalho, 55 policiais acompanharam os protestos dos manifestantes, que, segundo ele,transcorreu de forma tranquila. “Os policiais não agiram de forma truculenta ou hostil, apenas acompanharam o protesto e controlaram a entrada para evitar superlotação dentro do prédio da Câmara, a pedido da Mesa Diretora”, declarou o major Bulgalho.

Andréia Cruz