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25/10/2011
Avalone nega culpa em obras no PS de Cuiabá, mas diz que construtora vai corrigir falhas
Secom CâmaraCbá - Luiz Alves
Deputado Carlos Avalone em audiência na Câmara de Cuiabá

Os problemas no telhado e em outras áreas do Edifício Henrique de Aquino, que abriga o Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá, não são de responsabilidade da Construtora Três Irmãos, executora da obra de reforma, ao custo de R$ 3 milhões, em 2010. A garantia partiu do deputado estadual Carlos Avalone Júnior (PSDB), representante da Três Irmãos, que por mais de uma hora foi sabatinado, em sessão ordinária realizada nesta terça-feira (25/10), na Câmara de Cuiabá. Já os vereadores Domingos Sávio (PMDB), Toninho de Souza (PDT), Lúdio Cabral (PT), Misael Galvão (PR) e Antônio Fernandes (PSDB) entendem que a empresa tem responsabilidade direta e deve revisar e, se necessário, refazer a obra em parte ou no todo, principalmente do teto.

Em princípio, destacando sua experiência de engenheiro e perito judicial, Carlos Avalone culpou empresas de manutenção pelos problemas no teto. Diante dos questionamentos dos parlamentares, admitiu que não tinha provas e observou que teceu a análise por ter sido “perito judicial por 11 anos”, a serviço do Poder Judiciário de Mato Grosso.

Avalone Júnior disse que fez uma vistoria no local e tirou fotos, apontando telhas quebradas, ausência de uma telha e restos de obras no ar condicionado. Isso pode ter provocado, segundo ele, entupimento de calhas e vazamento no forro. “Há um ano e sete meses a obra terminou e, nesse período, outras empresas foram contratadas para prestar serviços de manutenção em diferentes áreas”.

Contudo, o deputado Avalone afirmou que a empresa Três Irmãos, mesmo não sendo há responsável pelo desabamento de partes do teto, vai realizar as obras de reparos no Pronto Socorro de Cuiabá. “A Três Irmãos já conversou com o prefeito Chico Galindo e está corrigindo as falhas na obra”.

Autor da representação na Procuradoria de Justiça Especializada na Defesa da Probidade Administrativa do Ministério Público de Mato Grosso, o vereador Domingos Sávio classificou como “pouco esclarecedora” a explicação de Carlos Avalone. “Ele diz que nem é proprietário da empresa e vem aqui defender uma obra recheada de falhas”, disse o vereador.

Toninho de Souza lamenta que a Construtora Três Irmãos sequer tenha enviado um dos proprietários e considera imprescindível que a obra seja refeita, imediatamente, onde forem apresentados problemas. “Essa reforma foi alardeada, em mídia, pelo então prefeito Wilson Santos, como a maior da história do Pronto Socorro. O senhor Avalone está tratando a questão como se a queda do teto fosse um caso esporádico. Como se tivesse acontecido apenas desta vez. É a terceira! Portanto, se fosse séria, a construtora deveria reformular essa tal reforma, sem necessidade de cobrança da Câmara”, avalia Toninho.

Misael Galvão lembrou que recebeu a informação do Poder Executivo de que o Pronto Socorro de Cuiabá só voltará a funcionar com 100% da sua capacidade após o dia 15 de novembro. “Esta foi a terceira vez que parte do teto desaba em um período de pouco mais de um a ano. Não pode ser tratado como ocorrido por excesso de chuva”, critica Galvão.

“A administração municipal já admitiu que houve falha na reforma e destacou que o telhado não foi restaurado. Então, há tempo de corrigir o erro”, aponta Lúdio Cabral.

Ronaldo Pacheco



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