Secretaria de Comunicação

A disposição de conhecer ‘in loco’ o funcionamento do sistema, principalmente o Pronto Socorro Municipal, as policlíncas e a rede básica, no médio e  longo prazo, tendem a contribuir decisivamente para que o atual secretário municipal de Saúde, Lamartine Godoy, consiga derrotar os ‘gargalos’ do setor, em Cuiabá. A avaliação partiu do segundo secretário da Câmara de Cuiabá, vereador Professor Néviton Moraes (PTB), ao defender que haja o fim imediato dos ataques políticos gratuitos às ações da saúde pública, na Capital mato-grossense.

“Existe a necessidade emergencial de ‘despolitizar’ os ataques à saúde e, creio eu, no momento, torna-se essencial o apoio político para que o novo titular da pasta tenha condições de “fazer o que é certo” para melhorar o atendimento à população cuiabana”, observa Néviton Moraes. Ele acredita que o prefeito Chico Galindo (PTB) acertou ao dar ‘carta branca’ para o novo gestor da Saúde Municipal.

O segundo secretário da Câmara Municipal argumenta que tem observado o esforço de Lamartine Godoy adotar novas medidas e levantar informações da Secretaria de Saúde de Cuiabá,  reunindo-se com diretores, gerentes, coordenadores e funcionários das unidades básicas de saúde, policlínicas, vigilância em saúde e ambiente e, aina, Pronto Socorro Municipal.

“É necessário que se “faça a coisa certa”, no setor. O secretário melhorou, por exemplo, a comunicação entre os diversos setores e o Poder Legislativo Municipal. E, assim, conseguiu garantir, por exemplo, maior controle de estoque e prevenir o desabastecimento de medicamentos e materiais”, justifica Néviton Moraes, utilizando da frase que deu título a um filme do cineasta Spike Lee.

Professor Néviton destaca que, há décadas, Cuiabá enfrenta graves problemas de financiamento para a área da saúde e que Chico Galindo tem demonstrado vontade em acetar o setor. O vereador petebista defende que novas fontes de recursos precisam ser viabilizadas, com urgência, mas que “não dá para aceitar que faltem medicamentos e materiais básicos” para o atendimento da população que procura os PSFs (Programa de Saúde da Família), centros de saúde e outras unidades.

Ronaldo Pacheco