Secretaria de Comunicação

Em Cuiabá, milhares de moradores vivem o dilema de não receber correspondências em suas casas devido à ausência de CEP e endereço regularizado junto aos Correios, mas por outro lado afirmam que as contas chegam mensalmente sem atrasos e no endereço correto. Para auxiliar esses cidadãos e tentar solucionar o problema, o vereador Allan Kardec (PT) apresentou uma indicação à Câmara Municipal de Cuiabá para que avalie quais providências podem ser tomadas em relação ao assunto.

“Muitas casas em bairros periféricos de Cuiabá não recebem sua correspondência pessoal, mas recebem contas de água enviadas pela CAB, de energia, tarifas e recebem o próprio IPTU. As suas cartas não chegam lá porque os Correios diz que falta o CEP, falta alguma regularização daquele local”, informou Allan Kardec na sessão desta terça-feira (14) no Legislativo Cuiabano. O parlamentar solicitou à Câmara que avalie quais providências a Casa deve tomar para em relação aos CEPs desses bairros considerados irregulares.

Ele citou como exemplo o bairro Jardim Aroeira e disse que no local são mais de 400 casas nessa situação. “O que existe é uma caixa para todos os moradores. Ali são deixadas todas as correspondências e cada um precisa ir lá e verificar se existe algo endereçado a ele”, acrescentou o vereador pedindo providências também ao diretor regional dos Correios em Mato Grosso, Nilton do Nascimento para auxiliar na resolução desse problema e orientar qual a melhor maneira de se proceder com a regularização dos CEPs dessas localidades.

Serviços:

Allan também apresentou outras indicações para execução de serviços básicos de infraestrutura com tapa-buracos e cascalhamento em vários bairros, como Pedra 90, Jardim Tropical, Jardim Aquarius, Centro América e instalação de postos de saúde no Jardim Aroeira. Outra solicitação do vereador ao Executivo Municipal foi para instalar cestos coletores de lixo na região central de Cuiabá. “No trajeto entre a prefeitura e a Câmara não tem nenhum cesto de lixo, assim fica difícil querer educar a população para promover a coleta seletiva, uma vez que nem coletores básicos existem no centro da cidade”, questionou.

 

Welington Sabino – Assessoria de Gabinete