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02/07/2013
Dilemário afirma que empresários do transporte mentem para lucrar mais
Walter Machado
No pronunciamento que fez hoje (02-07) no Plenário do Legislativo, o vereador governista Dilemário Alencar, PTB, disse que os empresários da área de transporte coletivo estão mentindo ao afirmar que a tarifa deveria ser de R$ 3,41 para oficializar o retorno dos cobradores. Dilemário é o autor da lei que proíbe motorista de ônibus de exercer dupla função e que obriga as empresas a contratar cobradores. Ele reiterou não concordar com a defesa do presidente da Associação Mato-Grossense dos Transportadores Urbanos-MTU, Ricardo Caixeta, de que a tarifa precisa ser majorada por conta dos projetos de lei aprovados pela Câmara Municipal.
 
"Caixeta quer jogar o povo contra a Câmara. Falar em aumento da tarifa, principalmente devido à volta dos cobradores, é tentar enganar e afrontar o povo cuiabano, pois o aumento que elevou o preço da tarifa de R$ 2,70 para R$ 2,95, em dezembro de 2012, ocorreu com os valores dos salários e benefícios trabalhistas dos cobradores inclusos na planilha de custos aprovada pelo Conselho Municipal de Transporte. O presidente do MTU, para quem solicito uma Moção de Repúdio desta Casa de Leis, sabe muito bem que foi essa planilha que justificou o aumento".
 
Segundo Dilemário, "faz-se urgente abrir a caixa preta do transporte coletivo municipal". Ele explicou que, com o advento da lei municipal 5.541, de 2012, que instituiu o pagamento da tarifa exclusivamente com o cartão transporte, os empresários demitiram, entre agosto/novembro de 2012, mais de 600 cobradores. "Não se justifica isso. Os cobradores perderam o emprego e, na sequência, a tarifa foi aumentada. Por alto, os empresários terão um lucro anual de R$ 8,5 milhões a partir dessas demissões".
 
O vereador frisou que os empresários desse segmento devem morar em outro planeta. "Isso porque o primeiro fato que levou o povo às ruas foi justamente as altas tarifas e o caótico serviço de transporte coletivo. "Hão de convir que é muita falta de sensatez defenderem aumento da tarifa. O correto seria abrirem as planilhas de custos e da margem de lucros do setor para a sociedade. Aliás, faço este desafio aos empresários: abram suas planilhas para estudo de segmentos da sociedade civil, com acompanhamento do Ministério Público. Tenho convicção de que ficará configurada que a margem de lucro das empresas é expressiva em relação à qualidade dos serviços prestados aos mais de 300 mil usuários do sistema em Cuiabá".
 
Conforme o parlamentar, a tarifa praticada no município cuiabano é a terceira mais cara do País. "É algo estranho, sem dúvida. Porque, em várias outras cidades do mesmo tamanho de Cuiabá, a passagem é bem mais em conta, além de a população ser servida comn mais qualidade. Em Juiz de Fora, por exemplo, cidade com número de habitantes similar ao de Cuiabá, o preço da passagem é de R$ 2,05, enquanto que em Cuiabá chegamos à casa dos R$ 2,85. Lá, em Juiz de Fora, os ônibus têm ar-condicionado e cobradores".
 
Dilemário acredita que os empresários não terão apoio do prefeito Mauro Mendes para promover majoração na tarifa. "Ele (Mauro) deve ficar do lado do povo, e fará valer a volta dos cobradores sem aumento da passagem. Também tenho fé que irá instituir licitação para concessão do transporte coletivo, a fim de que possamos ter melhorias reais neste importante setor".

João Carlos Carlos c/assessoria Secom/Câmara



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