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10/09/2013
João Emanuel: "Sentimento de perseguição injusta é de fato dolorido"
No pronunciamento que fez hoje (10-09) cedo, na tumultuada sessão plenária da Câmara Municipal, já na condição de presidente afastado {temporariamente} do cargo, o vereador João Emanuel, PSD, externou estar decepcionado pela articulação feita por alguns colegas que o conduziram à presidência da Casa de Leis. Alguns deles, observou, integram o bloco oposicionista que assinou o requerimento do vereador Leonardo Oliveira, PTB, para afastá-lo do comando da Mesa Diretora, como efetivamente aconteceu. 
 
"Faço uso desta tribuna para lembrar que, há séculos atrás, muitos foram julgados sem direito à defesa. Sem ao menos para dizer do porquê de estarem sendo penalizados. Para muitos, esta é uma atitude de clara afronta à Constituição e ao arrepio de tudo aquilo considerado legal e moral. Mas, o mais interessante é o seguinte: pessoas que sofreram tais atrocidades são sempre lembradas, e os vícios cometidos contra elas vistos com nojo  pela massa social".
 
Emanuel citou avanços sociais que considera importantes, concebidos graças ao trabalho empenhado da Mesa Diretora e demais integrantes do Parlamento no 1º semestre de 2013. "Defendi o não aumento do IPTU em 25% e a não majoração da tarifa d'água, prevista em 15%. Defendi ainda a permanência de professores contratados, para que o ano letivo pudesse ter sequência. Também lutei para a ampliação dos direitos do passe livre estudantil. Acredito que tais bandeiras, somadas aos 5.824 votos que me trouxeram ao Legislativo, são elementos que me credenciam a lutar pelos direitos de Cuiabá".
 
 O vereador afirmou se sentir à vontade para representar a sociedade cuiabana com um leque de trabalho similar, extensivo a todas as classes sociais. "Nessa esteira, fui alçado ao digno cargo de presidente deste Parlamento por 14 votos. Curiosamente, após o início de um processo de investigação por meio de Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI, iniciou-se uma série de investidas contra minha atuação, até o processamento de minha pessoa, sem a atentar para pontos relevantes. Principalmente pela falta de defesa. Imaginem  qualquer um dos senhores ser julgado, sem ao menos se defender. Ou, o que é pior: sem saber o porquê. Isto se transforma em verdadeiro desrespeito ao próprio povo cuiabano, sem observância de quorum e do Regimento Interno, de pareceres (...)".
 
Sem citar nomes, inclusive institucionais, o vereador João Emanuel elencou um ditame popular: 'Ninguém joga pedras em árvore que não dá frutos'. Aí tem coisa, e precisamos saber o que é. Só gostaria de ter oportunidade de me defender, pois toda tentativa de golpe fere a democracia, e o mais importante: o povo está vendo essa injustiça; sei que a dura pena virá nas urnas para quem cometer erros".
 
Sobre a sessão (29-08) que o afastou temporariamente do cargo, Emanuel disse não ter sido convocado. "Não houve publicação da pauta. Será que isto é Justiça? Será que é este o Parlamento que o povo quer? Não quero acreditar que os colegas mudaram por questões que não sejam ideológicas. Tentativa de golpe sempre fere a democracia".
 
João Carlos Queiroz Secom/Câmara


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