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01/10/2013
Allan espera fim da greve dos professores e pede que governo não corte ponto
Na tribuna da Câmara Municipal de Cuiabá durante a sessão ordinária desta terça-feira (1º) de outubro o vereador Allan Kardec (PT) disse que espera o fim da greve dos professores da rede estadual até a próxima segunda-feira (07). Dessa forma, ele sugeriu ao governo que não corte o ponto dos servidores grevistas, medida anunciada para entrar em vigor nesta terça-feira. “Acredito que na assembléia-geral da categoria no próximo dia 4 (sexta-feira) os professores devem aceitar a proposta e voltar às aulas, por isso espero que governador tenha um pouco mais de paciência e não corte o ponto deles”, disse o vereador. 

Ele ressaltou que a proposta apresentada pelo Governo do Estado, de dobrar os salários da categoria num prazo de 10 anos, partindo de 5% de ganho real a partir de 2014 é uma das melhores propostas para os profissionais da educação em todo o país. “Nunca na história desse país um governo apresentou uma proposta tão boa como. Estamos falando de ganho real acima da inflação. Pela proposta apresentada esses percentuais terão aumento gradativo, chegando em 60% de ganho em 2020 e 100% até 2023”, sustentou Allan.

O vereador pontuou ainda o benefício do pagamento de hora-atividade aos professores interinos, uma das cobranças da categoria e que o governo se comprometeu a pagar, mas escalonado em 3 parcelas, sendo que a primeira já será paga no ano que vem. Lembrou ainda que vários avanços foram conquistados pelos professores nos últimos anos.

Como exemplo citou o concurso público realizado em 2006 quando ele ingressou na vida pública como professor recebendo um salário de R$ 1.083. “Hoje quem entra já recebe um salário de R$ 2.350 mil, é mais que o dobro do valor pago há 7 anos. Claro que ainda é pouco, estamos falando de uma da principais profissões trabalhistas. Tudo passa pelo professor ”, afirmou Allan reconhecendo a importância dos colegas de profissão. Ressaltou ainda que Mato Grosso é um dos poucos estados onde existe a progressão automática de nível de acordo com os cursos e grau de escolaridade que o servidor adquire após ter sido contratado. “Essa progressão automática não existe no município de Cuiabá”, comparou Allan.

Allan reafirmou que enquanto professor, ele reconhece a luta da categoria e considera justa. Mas pediu que os servidores em greve “avaliem com carinho a proposta do governo e voltem às aulas pensando nos alunos e nos pais e mães. “Hoje são mais de 400 mil alunos sem aula, dos quais mais de 100 mil cursam o terceiro ano e precisam prestar o Enem e vestibulares”. O vereador justificou aos colegas de profissão que também é favorável que o aumento já vigorasse neste ano. “Mas infelizmente tenho de dizer ao Sintep que não é possível os 5% para esse ano, isso significaria R$ 250 milhões e o Estado não tem condições para isso ainda em 2013”.



Welington Sabino – Assessoria de Gabinete


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