"CAB tem sido tropeço no crescimento de Cuiabá", afirma Oséas.

NOTÍCIAS

04/10/2013

Walter Machado

Vereador questiona o porquê de a CAB cobrar contas incompatíveis ao real consumo dágua

A CAB Cuiabá está na mira do vereador Oséas Machado, PSC. Ele denuncIA que a empresa tem cobrado valores incompatíveis à realidade do consumo, e isso tem gerado insatisfação gradativa das comunidades locais. "Essa CPI da CAB é importante para esclarecer muitas coisas", analisa. Oséas citou os abusos que a CAB tem cometido contra a população de Cuiabá no tocante aos valores das contas mensais.

“Essas contas apresentam valores altíssimos, legítimo absurdo. Não há justificativa para tais majorações. Essas contas da CAB estão muito aquém da realidade do consumo. Tem gente pagando caro apenas para ter vento nas torneiras, pois o hidrômetro gira com vento, registrando falso consumo. O abastecimento d’água tem sido irregular em vários bairros periféricos e até na área central. A pontualidade da CAB, é o reclame da sociedade, reside somente na cobrança das tarifas”.

Ainda em relação à CAB, Oséas pontuou que ele e o vereador Adilson Levante, PSB, cobraram do diretor geral da empresa em Cuiabá, Ítalo Joffily, maior atenção com Cuiabá. Dezenas de empreendimentos se encontram comprometidos por conta disso, apontou.

“A CAB não tem acompanhado o crescimento célere da capital, de todo o município. Vários empreendimentos importantes, condomínios habitacionais, não podem ser viabilizados em face da inexistência de estrutura de saneamento básico, item essencial que a Prefeitura exige para a expedição do alvará”.

Esse impasse empreendedor já atinge dezenas de bairros de Cuiabá, que reivindicam a instalação de redes de esgoto, observa o vereador. “Portanto, são comunidades inviabilizadas de receber benfeitorias, a exemplo de asfalto e outras. Pois a liberação de recursos pela CEF – Caixa Econômica Federal só acontece se elas contarem com estrutura total na área de saneamento básico. Infelizmente, a CAB está sendo um tropeço constante no crescimento de Cuiabá”.

João Carlos Queiroz Secom/Câmara