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16/07/2014
Agentes de trânsito pedem maior segurança no trabalho
Pedro Alves - Secom Câmara de Cuiabá.
Represente dos agentes de trânsito Capital, Jeancarlos.
Após o incidente ocorrido na última semana, os egoria, agentes de trânsito da Capital estiveram na Câmara de Cuiabá nesta terça-feira (15) pedindo maior segurança no trabalho. O represente da categoria, Jeancarlos Costa Campos usou a tribuna da Casa de Leis para explanar a insegurança que vive os amarelinhos.

De acordo com ele, 102 boletins de ocorrência já foram registrados por agentes de trânsito que foram alvos de agressão. "Vivemos na insegurança. já foram registrados 102 boletins de ocorrência por conta de agressão verbal e física contra a gente. Dentre estes, quase houve uma vítima fatal que recebeu marretadas na cabeça. Temos que mudar esta realidade e viemos buscar o apoio da Câmara", disso.

Diante disso, a classe busca a aprovação de uma lei que permite o uso de armas não-letais durante o trabalho. A intenção é liberar o uso de spray de pimenta e de cassetete para autodefesa durante situações em que os amarelinhos se sintam ameaçados.

O pedido partiu após a briga entre um agente e um motorista na última quinta-feira (10). A profissão de agente de trânsito foi regularizada como integrante da área de segurança pública nesta terça-feira (15), com a promulgação da PEC 77-A no Senado Federal.

O fato possibilita que os agentes possam utilizar até mesmo arma de fogo durante o trabalho, mas os amarelinhos são contra. “A partir de agora a profissão passa a dispor dentro do artigo 144 da Constituição Federal, que fala sobre a segurança pública, dando direito ao agente de utilizar arma de fogo durante o trabalho. Mas não quero isso e vou lutar contra. Buscamos apenas a autodefesa, e dos munícipes também, por isso pedimos apenas a liberação do uso de armas não-letais”, disse. 

Segundo Campos, se esses equipamentos já fossem liberados para uso, a briga da semana passada seria evitada. “Não sabemos quem começou a confusão, mas em outros casos, o agente poderia usar o spray, que imobilizaria o condutor por até 15 minutos, tempo de uma viatura da Polícia Militar chegar e atender a ocorrência”, explicou. 

O agente que participou da confusão foi afastado de suas funções e uma sindicância foi aberta pela Secretaria de Transporte de Cuiabá e Procuradoria do Município para apurar os fatos.

Assessoria de Imprensa - Kamila Arruda



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