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05/05/2017
Vereadores querem a saída da CAB
Ednei Rosa - Câmara Municipal de Cuiabá

O tema que dominou o debate na Sessão Ordinária desta quinta-feira (04) foi a baixa qualidade dos serviços prestados pela CAB-Cuiabá na distribuição de água e esgotamento sanitário. O vereador Renivaldo Nascimento (PSDB), primeiro vice-presidente da Câmara, destacou que a CAB é hoje um dos maiores problemas que a cidade enfrenta.

A questão foi levantada primeiramente pelo vereador Marcrean Santos (PRTB) que trouxe a informação – extra oficial – de que a empresa Águas do Xingu já estaria “dentro da CAB, demitindo funcionários e assumindo serviços, como um preparativo para um provável substituição”.

Preocupado com a situação, “que classificou de estranha, se confirmada” o vereador Toninho de Souza (PSD), levantou a questão de a pretensa substituta ter como provavél sócio um empresário ligado ao ex-prefeito Mauro Mendes (PSB). Fato capaz de tornar a negociação ilegal, inclusive.

Em aparte, situação admitida pelo Regimento Interno, o vereador Marcos Veloso (PV), vice líder do Prefeito, “afirmou que não tem conhecimento de que a empresa Águas do Xingu esteja assumindo os serviços da CAB”. Ele confirmou, no entanto, que a empresa citada pertence ao empresário ligado ao ex-prefeito.

O vereador Lilo Pinheiro, líder do Prefeito na Casa, endossou o coro dos descontentes, principalmente em razão do “rio Cuiabá receber em torno de 70 toneladas de esgoto in natura diariamente, e leva essa sujeira por mais de mil quilômetros pelo território do estado”.

Por fim alguns vereadores reconheceram uma certa dose de responsabilidade do Legislativo Municipal pela entrada da CAB em Cuiabá. O vereador Renivaldo lembrou que promoveu uma CPI, na época da assinatura do contrato, e apresentou relatório condenando a empresa, pois ela não possuía recursos capazes de cumprir as exigências do contrato. Fato que se mostrou real.

Marcrean ainda lamentou que a Câmara tenha sido ignorada quando da licitação vencida pela  CAB. Ele ainda destacou que com a intervenção, a nova administração provou que “água e esgoto em uma cidade como Cuiabá, jamais dará prejuízo. A SANECAP, que foi extinta e substituída pela CAB, faturava em torno de 5 a 8 milhões mês. Hoje a CAB fatura em torno de 20 milhões mês”.

Os parlamentares não descartaram inclusive a possibilidade de abertura de uma nova CPI, pois nesse imbróglio, a CAB tinha até o dia 30 de abril para apresentar uma carta de intenções na Prefeitura, firmando posição quanto a questão. Caso o prefeito Emanuel confirme o não recebimento desse documento, os vereadores têm a intenção de propor ao Executivo que requeira judicialmente a caducidade do contrato, em função da incapacidade da empresa cumprir o que fora acordado.

 

SECOM – CÂMARA DE CUIABÁ

Etevaldo d´Almeida




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