Vereador Dilemário diz que oposição vai ao judiciário contra sessão secreta na CPI do Paletó

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05/12/2017

Assessoria de Imprensa/Vereador Dilemário Alencar

Vereador Dilemário Alencar

O vereador Dilemário Alencar (PROS) disse nesta segunda-feira (04) que não concorda com a decisão dos vereadores membros da Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI do Paletó -, em instituir reuniões secretas para as oitivas dos depoimentos das pessoas que serão convocadas a depor.

“Fiquei indignado com essa decisão, pois no último dia 27 usei a tribuna da Câmara para comunicar que protocolei um documento ao vereador Marcelo Bussiki, presidente da CPI do Paletó, onde requeri que todas as reuniões e oitivas sejam abertas à imprensa e a qualquer cidadão que queira acompanhar os trabalhos da CPI. Sinceramente, se os membros da comissão insistirem em realizar sessão secreta, será um desrespeito com a população cuiabana e estarão cometendo um ato ilegal”, disse o vereador Dilemário.

O parlamentar informou que existem diversas decisões do judiciário e até julgados do Supremo Tribunal Federal contra a tentativa da realização de sessões secretas em Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Ele disse que é praxe as reuniões das CPI’s que ocorrem no Senado e Câmara Federal serem abertas para a imprensa e a população. Apontou ainda as recentes CPI’s, realizadas na Assembleia Legislativa de Mato Grosso que foram abertas e transmitidas via TV Assembleia.

“Tive uma conversa com o vereador Bussiki, quando argumentei que os membros da comissão devem seguir o exemplo de outros parlamentos. Disse também que na legislatura passada a própria Câmara de Cuiabá realizou a CPI da CAB com reuniões de oitivas abertas à imprensa. Pontuei que essa decisão é ruim para nós parlamentares perante a opinião pública, pois transforma todos os 25 vereadores em verdadeiros ‘pizzaiolos’. Vou rediscutir o assunto com os demais membros da comissão. Espero que tenham bom senso, pois se persistirem em sessões secretas, os vereadores da oposição estão decididos a acionar o judiciário para barrar a tentativa dessas reuniões”, informou o vereador Dilemário.

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