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09/03/2018
“Gestão ineficiente faz agravar crise da falta de remédios”, diz vereador Dilemário
Assessoria de imprensa

O vereador Dilemário Alencar (PROS), avaliou que as explicações da secretária de Saúde de Cuiabá, Elizeth Araújo, na Câmara Municipal nesta quinta-feira (8/3), não esclareceram o porquê da continua falta de remédios e insumos básico nas unidades de saúde. Para ele, a secretária, que já está há 15 meses à frente da pasta, apresenta gestão ineficiente nessa importante área.

“No ano de 2017 a população de Cuiabá sofreu com a falta de medicamentos. Entretanto, este ano o sofrimento aumentou, pois agravou a crise da falta de medicamentos. Para mim, essa crise existe devido à falta de uma gestão eficiente, pois, a secretária está no cargo há mais de um ano e conta com um orçamento de mais de R$ 750 milhões”, disse o vereador Dilemário.

O parlamentar disse que durante o depoimento da secretária recebeu de um servidor da UPA do Pascoal Ramos uma relação de medicamentos que está faltando na unidade. Na lista, é apontada a falta de uma simples dipirona até insumos básicos para os servidores atenderem a população, como esparadrapo, álcool, seringas, gaze e até luvas.

“O que está acontecendo na UPA do Pascoal Ramos, vem ocorrendo também na UPA da Morado do Ouro, no Pronto-Socorro e várias outras unidades de saúde. Aliás, em recente vistoria do Conselho Estadual de Saúde no Pronto-Socorro, foi constatado que pacientes estão correndo risco de morte devido à falta de medicamentos. O mais revoltante é que a secretária falou, falou, mas não apontou um prazo para que seja resolvida a questão da falta de medicamentos”, criticou.

O vereador informou também que recebeu informações de que no ano passado a Secretaria de Saúde comprou diversos medicamentos acima da tabela de preços da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). As compras teriam ocorrido de forma emergencial com valores até 600% mais caros da tabela CMED e dos preços do pregão que estava vigente. Outra situação que foi encaminhada ao parlamentar é que, de apenas duas empresas, nos últimos meses do ano passado, foi comprado remédios no valor de R$ 7,5 milhões.

“A secretária disse que nunca comprou remédios acima do preço da tabela CMED. Vou apresentar um requerimento solicitando cópias de todas as notas fiscais da compra de medicamentos. Agora, o mais estranho é que foi comprado R$ 7,5 milhões de remédios nos últimos meses, mas a crise da falta de remédios se agravou nos meses de janeiro a fevereiro deste ano”, questionou Dilemário.

CPI DOS MEDICAMENTOS

O vereador Dilemário disse que devido a secretária Elizeth Araújo não ter dito em suas explicações quanto tempo levará para resolver a grave crise da falta de remédios nas unidades de saúde, ele apresentará em 60 dias na Câmara Municipal o requerimento para a instalação da CPI dos Medicamentos, caso nesse período não haja solução para essa grave crise.

“Tenho cobrado o fim da crise da falta de medicamentos, bem como denunciado esse descaso com a população ao Ministério Público. A continuar essa situação,  não resta alternativa a não ser apresentar a CPI dos Medicamentos para uma investigação profunda de como estão sendo gastos os recursos da saúde, que neste ano é mais de R$ 750 milhões”, disse o vereador Dilemário.



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