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O vereador Roosivelt Coelho (PSDB) sugeriu na sessão desta terça (3) a criação de um novo modelo de políticas públicas para as áreas de saúde, segurança pública e educação, consideradas essenciais à população. Ele avalia que o fato dos profissionais se “desdobrarem” em vários empregos prejudica o bom desempenho da função. “Não tenho dúvida de que enquanto existir a flexibilidade dessas categorias não vamos ter educação, segurança e saúde de qualidade”. O parlamentar tucano reprovou a atitude de professores que dão aula em até cinco escolas. “Qual a qualidade do ensino que vamos ter”, questionou.

Durante sessão em que os problemas da saúde e segurança centralizaram as discussões, o vereador Adevair Cabral (PDT) defendeu a ampliação dos cursos de medicina na Capital. Criticou o Sistema Único de Saúde (SUS), para quem só funciona na teoria. “O SUS funciona só no papel, pois é lastimável a situação da saúde em Cuiabá”. O vereador disse que vai lutar para que aumente o número das vagas oferecidas pelas faculdades de medicina do município. Também cobrou que os médicos cumpram rigorosamente o horário de trabalho. Já o vereador Lúdio Cabral (PT), que é formado em medicina, avalia que o número de médicos existentes é suficiente para suprir a demanda. Ponderou, porém, que é preciso que os profissionais sejam incorporados ao SUS.

O vereador Paulo Borges (PSDB), líder do prefeito Wilson Santos na Câmara, disse que a saúde pública é complexa em todo o país e não só em Cuiabá. “A demanda é muito grande e, por isso, o recurso sempre vai ser menor do que a necessidade”. O parlamentar defendeu o trabalho do secretário de Saúde do município, Luiz Soares. “Ele (Luiz Soares) toca aquilo lá (SMS) como se fosse a casa dele”.

Pollyana Araújo