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Com vistas a valorizar o cururu e siriri, o vereador Néviton Fagundes (PRTB) defende a implantação da disciplina sobre a cultura das duas danças folclóricas de Cuiabá na grade curricular dos ensinos Fundamental e Médio nas escolas da rede municipal de ensino. O projeto de lei tramita na Câmara Municipal. Para o parlamentar o cururu e o siriri não são simples danças, mas estão impregnadas nos cuiabanos e, por isso, deve ser estudada. Evitando, assim, que caia no esquecimento das futuras gerações.

“O siriri é uma das danças mais populares do folclore mato-grossense. Praticada nas zonas urbana e rural. Sua presença é indispensável em festas, batizados, casamentos e festejos religiosos”, explica. Segundo texto do projeto, o siriri pode ser praticado por homens, mulheres e até crianças, numa coreografia bastante variada e sem uma interpretação definida. Ele argumenta a necessidade da aprovação e posterior implantação da proposta por se tratar de uma música simples, que retrata o cotidiano desde o nascimento.

Já o cururu é um canto primordial do folclore mato-grossense. A cantoria do cururu se classifica em sacra e profana. A dança acontece normalmente após as orações aos santos de devoção popular, na casa de amigos ou comunidade da igreja, e tem o objetivo de louvar ou homenagear aquele determinado santo. “A profana é aquela acompanhada pelos desafios e versos dos trovadores, por trovas de amor, declarações e desabafos ou desafio a alguém que roubou uma mulher amada e uma variada coreografia totalmente masculina”, relata.

Pollyana Araújo